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Seguro de Vida, é custo ou Investimento?

Data de publicação: 24/02/2023 23:28

Caro leitor,

Hoje, gostaria de apresentar-lhe um tema muito importante que afeta muitas pessoas: o seguro de vida. Há muita confusão sobre se o seguro de vida é um custo ou um investimento, mas quero afirmar desde já: um seguro de vida é um investimento, e não um custo.

Primeiramente, precisamos entender o conceito de investimento. Investimento é todo dinheiro gasto com o objetivo de trazer um retorno financeiro futuro. Portanto, podemos concluir que o seguro de vida é um investimento, pois ao contratá-lo, estamos nos prevenindo para o futuro, caso aconteça algo inesperado. Além disso, o seguro de vida é o único seguro cuja utilização é garantida, seja em benefício do próprio segurado, como nos casos de invalidez por doença ou acidente, seja por seus beneficiários no caso de morte.

Alguns podem argumentar que o seguro de vida é um custo, afinal, é necessário pagar um valor mensal ou anual pela cobertura oferecida. Entretanto, é preciso olhar além do valor gasto e entender que o objetivo do seguro de vida é garantir a proteção financeira para o segurado e sua família, no presente e no futuro. Se algo acontecer conosco, a cobertura financeira oferecida pelo seguro de vida pode fazer toda a diferença na nossa vida ou daqueles que dependem de nós financeiramente.

Outro argumento comum é que, se nada acontecer, o dinheiro gasto com o seguro de vida foi perdido. No entanto, esse é um pensamento equivocado. O dinheiro gasto com o seguro de vida não é perdido, mas sim investido em segurança financeira para nós e para aqueles que amamos. Para ilustrar, vamos considerar um exemplo: uma pessoa com 45 anos que contrate hoje um seguro de R$ 150.000,00 por morte e R$ 300.000,00 por invalidez, pagará R$ 88,49 mensais. Isso significa que ela teria que viver a partir de hoje, 141,26 anos pagando o seguro, para que o valor em mensalidades pagas à seguradora, empatasse com o valor da indenização por morte. Se considerarmos que a invalidez paga em dobro, teria que viver 242,52 anos. Não dá para chamar isso de um investimento ruim, não é mesmo?.

Um outro ponto importante é que o seguro de vida pode trazer benefícios em vida, como a possibilidade de resgate ou antecipação de parte do valor segurado em caso de doenças graves ou acidentes que causem invalidez. Isso pode ser um alívio financeiro e ajudar no tratamento médico, bem como na manutenção do padrão de vida do segurado.

Também é importante destacar que o seguro de vida é um investimento acessível. Há opções de seguros de vida com coberturas básicas e preços acessíveis, que podem ser contratados por qualquer pessoa que queira garantir a proteção financeira para si e seus entes queridos, a partir de R$ 10,00 ou até menos a depender da cobertura desejada.

De fato, em muitos casos, o seguro de vida pode ser o investimento mais importante que uma pessoa faz em sua vida. Por exemplo, para uma família que depende da renda de um único provedor, a perda repentina desse provedor pode ser financeiramente devastadora. Mas com um seguro de vida em vigor, essa família estará economicamente protegida em caso de falecimento do segurado.

Além disso, o seguro de vida também pode ser um investimento valioso para profissionais autônomos e empresários, que não contam com as garantias de uma renda fixa e precisam proteger sua capacidade de gerar renda em caso de imprevistos.

Em resumo, o seguro de vida é um investimento crucial que todos deveriam considerar. Ao contrário do que muitos pensam, não se trata de uma despesa, mas um investimento valioso em sua própria segurança financeira e na de seus dependentes ou familiares. Com uma percepção mais clara sobre o valor do seguro de vida como um investimento, provavelmente veríamos um aumento significativo no número de pessoas com seguro vigente no Brasil. Atualmente, segundo dados de 2021, 19% da população brasileira possue algum tipo de seguro de vida, destes, 58% são segurados em apólices coletivas que na maioria das vezes não oferecem uma proteção financeira em valor ou coberturas adequadas a realidade do segurado.

Assim, podemos considerar o seguro de vida como um investimento, não um custo, pois garante a proteção financeira para nós e para aqueles que dependem de nós, oferece benefícios em vida, é acessível e oferece a tranquilidade de estar prevenido para o futuro. Portanto, é importante avaliar a contratação de um seguro de vida como um investimento a longo prazo, que trará benefícios tanto para o presente quanto para o futuro.

Sobre o Autor

Carlito de Souza, é corretor de seguros especializado em seguro de vida e previdencia atua a 26 anos na área, corretor de imóveis e sócio da Clube Investvida Corretora de Seguros.

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